Wednesday, May 10, 2006

Um professor e a pedagogia da mediocridade

Os últimos dias sem escrever levam sempre a reflexões que muitas vezes se perdem em meio ao transito louco de São Paulo, entre os pontos de ônibus ou até mesmo entre os vários pensamentos que se misturam e muitas vezes não criam coisa alguma.
Os escritos desde humilde blog acabam sendo redigidos, justamente pelos anseios desde nobre colega que vos fala. O que mais me chama atenção nesses últimos dias é a questão da educação, como alguns devem ter conhecimento, o ensino publico enfrenta sérios problemas, falta de verba, escolas destruídas e a violência, levando a crença de que o ensino privado é a melhor escolha.
A pedagogia muitas vezes é o câncer da educação, o que deveria ser o suporte para a escola, acaba se resumindo em contos e livros de auto-ajuda para professores sem personalidade, com sérias limitações intelectuais. O pedagogo é aquela pessoa que muitas vezes adminstra a escola, domina leis e estratégias para um bom funcionamento escolar, coisa que muitas vezes não ocorre, devido a sua limitação, ao seu pobre conhecimento de vida, apenas conheçe alguns slogas de pensadores batidos, e não recorrem a novas tendências educacionais.
O filosofo certa vez disse que toda mulher vestida de negro parece inteligente, com certeza essa colocação de Nietzsche é muito preconceituosa, mas no caso das pedagogas isso me é muito evidente. As limitações intelectuais da grande maioria é apenas um reflexo da propagação de faculdade de pedagogia e até mesmo a esse sentimento nefasto que abita os corações femininos.
A critica pode e deve ser estendida a vários professores, de todas a áreas, mas retomando ao que tinha dito logo acima, a escola privada é apenas um lugar aonde o aluno paga, ou seja, compra a mercadoria (educação), e caso a mercadoria não esteja de acordo, ele pode reclamar. Não podemos generalizar, dizendo que todas as escolas privadas são ruins , e nem devemos, pois temos vários exemplos de escolas com um bom desempenho.
O problema está na escola, que administradas pelos senhores do amor, afundam o conhecimento, limitando até mesmo aquele professor com boas idéias. Como Nietzsche dizia: “Educar os educadores! Mas os primeiros devem começar por educar a si próprios. E é para esses que eu escrevo”. Todos nos sabemos que o ensino deve ser revisto, o ducador de que se educar, olhar mais adiante, não deixar que filosofias de amor, de historinhas ao estilo Chalita os peguem. Acredito que para isso ocorrer, é preciso que os profissionais da área da educação, revejam seus conceitos, estudem mais, leiam livros que possam contribuir com sua rotina escola, pois entre os pedagogos, Os Gasparettos e revistas de fofoca, ainda são os mais lidos. Tenho pena de alunos que não tem contato com o conhecimento, pois este ofusca os olhos, mas não há nada mais prazeroso de olhar e escutar alguém que conheça e saiba do significado do amor ao conhecimento.

2 Comments:

Blogger realidade sonhadora said...

Mas tem aquela história, a gente só estuda de palhaço que a gente é. Todo esse conhecimento que buscamos, por enquanto não valeu porra nenhuma, mas a pergunta q fica é: até quando??!!

Espero q isso mude pra todos.

Eu estou zerando minha vida. Vê lá depois.

12:09 PM  
Blogger Robson Assis said...

Cara, eu li um artigo do Stephen Kanitz, na Veja umas semanas atrás que dizia mais ou menos o seguinte:

Temos de abolir o sistema de dar notas aos alunos. Temos de ensiná-los a aprender para a vida e não para que passem de ano.

Temos de ensinar para que determinada hora o aluno veja que o fato de que ele não tenha conseguido um emprego bom e ficado limitado a ser atendente no Mc Donalds está intimamente ligado ao ensino que desprezou na escola.

Muito difícil existir um professor que cite (em qualquer hora, mesmo durante um churras) Nietzsche e Camus como vc o faz.

Confete jogado, Droopy, me deve uma, eAHehAeheh..

Abraço,
Robas.

6:07 PM  

Post a Comment

<< Home