Um dia no fliperama da vida
Eu coloquei minha ficha, escolhi o Ryu, crente de que iria zerar a máquina, mas quem foi meu primeiro adversário? Ken. No primeiro Round, como imaginava, eu ganhei, porém, no segundo, com alguns golpes a mais que eu, ele me derrubou. No terceiro e último Round, ele me espancou e como era de se esperar, perdi.
Fui até o cara do balcão para comprar mais fichas, e com uma voz rouca de tanto cigarro, o homem disse que não venderia mais fichas para mim. Com grana na mão para comprar um monte delas, o velho senhor, que escraviza Deuses e homens, mais conhecido como Eros, disse que o jogo acaba, o game over é esperado sempre.
Eros sempre dizia que eu podia comprar mais fichas, dessa forma acreditei que posso vencer o jogo com apenas uma ficha, desafiando a máquina com minhas habilidades.
Mas como disse logo acima, não foi bem o que aconteceu...
Com o jogo perdido, fui embora, andei por alguns minutos, fumei mais cigarros, olhei para os dois lados da rua, e vi que a vida é sempre feita de grandes escolhas.
Entrei no onibus, sentei no banco ao som do bom e velho Ska do The Specials...
Ouvi uma grande palavra de consolo, de que nada serviu, mas a atitude expressa valeu mais do que qualquer coisa naquele momento.
Demorei para pegar no sono... Ao acordar cedo no dia seguinte, vi que mesmo sendo muito difícil, eu posso e devo escoher outro jogo, quem sabe o Mortal Combat não me disperta algo interessante, e assim, o velho Eros com seus anos de vida, volte a vender fichas ...
Fui até o cara do balcão para comprar mais fichas, e com uma voz rouca de tanto cigarro, o homem disse que não venderia mais fichas para mim. Com grana na mão para comprar um monte delas, o velho senhor, que escraviza Deuses e homens, mais conhecido como Eros, disse que o jogo acaba, o game over é esperado sempre.
Eros sempre dizia que eu podia comprar mais fichas, dessa forma acreditei que posso vencer o jogo com apenas uma ficha, desafiando a máquina com minhas habilidades.
Mas como disse logo acima, não foi bem o que aconteceu...
Com o jogo perdido, fui embora, andei por alguns minutos, fumei mais cigarros, olhei para os dois lados da rua, e vi que a vida é sempre feita de grandes escolhas.
Entrei no onibus, sentei no banco ao som do bom e velho Ska do The Specials...
Ouvi uma grande palavra de consolo, de que nada serviu, mas a atitude expressa valeu mais do que qualquer coisa naquele momento.
Demorei para pegar no sono... Ao acordar cedo no dia seguinte, vi que mesmo sendo muito difícil, eu posso e devo escoher outro jogo, quem sabe o Mortal Combat não me disperta algo interessante, e assim, o velho Eros com seus anos de vida, volte a vender fichas ...